Em 2024, quem mais trabalhou na realeza europeia? Alberto e Felipe

O pódio é ocupado pelos líderes do Mónaco e de Espanha, além do príncipe herdeiro da Noruega, Haakon, que substituiu frequentemente o pai, Haroldo V, ao longo do ano.

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Alberto II no jogo entre o Mónaco e França em Dezembro de 2024 Alexandre Dimou/REUTERS
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Felipe VI na mensagem de Natal de 2024 Ballesteros/Pool via REUTERS
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O príncipe Haakon da Noruega ocupa o 3.º lugar Amanda Pedersen Giske/NTB/via REUTERS
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Quantos dias por ano trabalham os membros das famílias reais? Foi esse o mote para o estudo da plataforma Ufo No More, dedicada à monarquia, que analisou as agendas oficias dos reis, rainhas, príncipes e princesas da Europa ao longo dos 366 dias do ano. O campeão é Alberto do Mónaco que trabalhou 208 dias em 2024, mais 39 no que no ano anterior.

O relatório analisa o número de dias em que 26 membros da realeza europeia tiveram compromissos públicos e não a quantidade de tarefas desempenhadas em cada dia, não sendo, como tal, definitivo. Trabalhar na monarquia significa, frequentemente, visitar associações de solidariedade, eventos públicos ou entregas de prémios, já que se tratam de monarquias constitucionais.

Assim, Alberto do Mónaco lidera o ranking, enquanto a mulher, Charlene, fica apenas em 22.º lugar com 69 compromissos ao longo do ano. Em contraste, outro estudo divulgado no início deste ano dava conta que a princesa foi quem mais gastou em roupas e acessórios ao longo do ano, somando uma despesa de 354.588 euros.

Na segunda posição está o rei espanhol, Felipe VI, que saiu para trabalhar em 188 dias, sendo que Abril foi o mês em que mais saiu, com 22 eventos. Mais modesta é a agenda da rainha Letizia com 107 dias de trabalho, ocupando a 15.ª posição. E ainda que não ocupem a lista principal, dedicada aos membros que trabalham a tempo inteiro para a monarquia, o site também analisou a agenda de Leonor e Sofia de Espanha: a princesa trabalhou 19 dias (incluindo a sua primeira visita oficial a solo a Lisboa) e a infanta esteve activa em 16 dias.

O pódio fecha com o príncipe herdeiro da Noruega, Haakon, que substituiu o pai, Haroldo V, durante grande parte do ano, face aos problemas de saúde do rei. Como tal, o futuro rei trabalhou 155 dias em 2024. Mas foi um ano atípico em vários sentidos para a família real norueguesa, com o filho da princesa herdeira, Mette-Marit, a ser acusado de violação, levando-a a afastar-se dos holofotes — trabalhou 58 dias e ocupa a 24.ª posição. A princesa está também de baixa por problemas de saúde relacionados com a fibrose pulmonar de que sofre.

Seguem-se os reis Philippe dos belgas, com 149 dias; Carlos Gustavo da Suécia, com 143 dias (a princesa herdeira, Victoria, trabalhou 112 dias); e Willem-Alexander dos Países Baixos, com 141 dias. A mulher mais trabalhadora é a sua consorte, a rainha Máxima, contabilizando 126 dias, e ultrapassa Frederik X da Dinamarca com uma agenda preenchida em 122 dias. No ano em que o filho de Margarida II subiu ao trono trabalhou mais 30 dias do que no ano anterior, enquanto a rainha Mary saiu num total de 94 dias.

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Eduardo e Sofia nos Jogos Paralímpicos de Paris em Setembro deste ano Jeremy Lee/Reuters

Em nono lugar está o príncipe Eduardo, duque de Edimburgo, que trabalhou 122 dias para assumir grande dos compromissos da família real britânica, no ano em que o rei, Carlos III, e a princesa de Gales, Kate, foram diagnosticados com cancro. Consequentemente, a mulher, Sofia, também teve um número crescente de eventos em 114 dias, ocupando o 11.º lugar do pódio.

Estranhamente, o relatório da Ufo No More não contabiliza os compromissos do rei Carlos III e da rainha Camila, nem da princesa Ana, que se sabe ser o membro mais trabalhador dos Windsor com 217 compromissos ao longo do ano, como noticiou o The Daily Express em Novembro, que aponta 186 compromissos para Carlos e 95 para Camila.

A lista termina com os príncipes de Gales, William e Kate, que reduziram drasticamente a agenda ao longo de 2024, tendo estado dedicados à recuperação da futura rainha e à vida familiar. William trabalhou, por isso, 82 dias, enquanto a mulher apenas esteve activa 12 dias do ano, em contraste com os 102 de 2023.

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