Charlene do Mónaco consagra-se como a campeã dos gastos em roupa entre a realeza. Pelo quinto ano consecutivo, a mulher do príncipe Alberto é quem mais dinheiro gasta no guarda-roupa, totalizando um investimento de 354.588 euros ao longo de 2024, avança o estudo conduzido pelo site de moda Ufo No More. Já Kate Middleton fica quase no final da lista, num ano marcado pela doença da futura rainha britânica.
Cada peça de roupa ou acessório da princesa do Mónaco terá custado, em média, 3655 euros, num total de 139 coordenados estreados no ano que passou. Em 2023, Charlene tinha dispendido 371.821 euros no guarda-roupa, numa redução clara dos 739 mil euros de 2022. Ainda assim, a ex-nadadora olímpica sul-africana lidera o ranking e confirma o estilo de vida de ostentação do principado.
Confirmando-o, Charlene fica a longa distância de outros membros da realeza. Em segundo lugar, Olympia da Grécia (país que recentemente deu cidadania aos membros da antiga família real), influencer e neta do antigo rei Constantino, que gastou mais de 246 mil euros no guarda-roupa. O relatório esclarece que não distingue as peças que são oferecidas pelas marcas e apenas avalia o que estas figuras utilizam em público.
A fechar o pódio, a grã-duquesa do Luxemburgo, Maria Teresa, que comprou 193 novas de roupa em 2024 por mais de 175 mil euros. Poderá ser o último ano que a mulher do grão-duque Henrique ocupa esta posição, já que foi anunciada recentemente a abdicação e a transferência de poderes para o filho de ambos, o príncipe Guillaume, a 8 de Outubro deste ano.
Ainda que a família real britânica seja a mais mediática do mundo, o guarda-roupa das mulheres Windsor não é o mais caro. Em quarto lugar, está a duquesa de Edimburgo — também foi um dos membros da “firma” que mais trabalhou durante 2024 — que gastou 163 mil euros em roupa e acessórios. Seguem-se a sobrinha de Carlos III Zara Tindall com 128 mil euros e a duquesa de Sussex, Meghan Markle, com 122 mil euros.
Longo do pódio, está a princesa de Gales, Kate, que ocupou a terceira posição em edições anteriores do estudo. Em 2024, a mulher do príncipe William esteve ausente dos deveres reais durante grande parte do ano, por ter feito quimioterapia preventiva para um cancro. Assim, a futura rainha fica em 19.º lugar com apenas 12 mil euros para roupa — até porque é conhecida por reutilizar frequentemente peças do seu próprio armário. Já a rainha Camila não consta da lista, o que leva a crer que terá despesas reduzidas em moda.
Em 13.º lugar está a rainha Letizia de Espanha, que, apesar de só ter gasto 56 mil euros, é a campeã de novas peças de roupa. Ao longo de 2024, a soberana espanhola comprou 196 peças. O valor poderá ser explicado pelas escolhas de Letizia, que veste frequentemente marcas espanholas de valor mais económico, como a Massimo Dutti ou a Mango.
Quem subiu no ranking foi a rainha Mary da Dinamarca, que passou da 16.ª posição para o 10.º lugar no mesmo ano em que subiu ao trono. A mulher de Frederik X gastou mais de 69 mil euros em roupa, justificados com um número crescente de compromissos oficias, a partir de Janeiro de 2024 quando o marido se tornou rei. A lista fecha precisamente com a cunhada, Marie da Dinamarca, que vive nos EUA e tem estado afastada do quotidiano da monarquia — gastou pouco mais de dez mil euros.