“Não franzo a testa desde 1987”, diz médica que descobriu o uso cosmético do botox

Jean Carruthers nunca conseguiu a patente pela invenção, que surgiu no meio de um tratamento oftalmológico. A médica e o marido estudaram a fundo a toxina botulínica e descobriram uma nova função.

Foto
A médica canadiana Jean Carruthers foi pioneira no uso estético do botox Carruthers Cosmetic/Divulgação
Ouça este artigo
00:00
09:34

Exclusivo Gostaria de Ouvir? Assine já

A oftalmologista canadiana Jean Carruthers, 76 anos, tinha pouco mais de 35 em 1983, já era casada com o dermatologista Alastair Carruthers (que morreu em Agosto, aos 79) e mãe de três filhos pequenos quando um dia, no seu consultório, foi repreendida por uma das suas doentes. "Ela ficou irritada comigo porque não injectei [toxina botulínica] na sua testa. A mulher estava a ser tratada por causa das contracções involuntárias dos músculos das pálpebras. No momento, não entendi o motivo, mas ela explicou-me: 'Quando injecta na minha testa, fico com a expressão descansada’", lembra Carruthers.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.