Bunker Live Sessions: Chibatada

As Bunker Live Sessions dão palco às criações de músicos emergentes nacionais.

Chibatada junta as três identidades de João Luzia, Ricardo Martins e Pedro Leal num furacão de fusão musical. Ritmos latinos dançam entre quebras rockeiras e evocações eruditas contrastam contra grooves modernos. Pinceladas de jazz, levadas de samba ou labaredas de flamenco: tudo vale na explosão sonora de Chibatada.

O grupo teve a sua origem na incubadora artística Stop, no Porto. Surgiu de uma ideia inicial de criar um projecto de rua. Contudo, conforme os músicos conversavam entre si com os seus instrumentos, naturalmente o foco mudou para música original. A química entre os três foi inegável desde cedo. Criaram a Chibatada. 

As Bunker Live Sessions são o novo projecto da Bunker Records, coordenado pelo músico Miguel Dinis, que o P3 vai partilhar nos próximos meses. As sessões, gravadas nos estúdios Bunker, no Porto, podem ainda ser ouvidas na Rádio Nova. Aqui ficam três perguntas a João Luzia para conheceres melhor os artistas convidados. 

Como foi o dia de gravação para as Bunker Live Sessions?
Fomos bem recebidos, sentimo-nos logo à vontade, instalações agradáveis, bom ambiente. Montámos, fizemos a nossa parte, vocês fizeram a vossa parte, portanto, a coisa correu.

Qual é o significado da música que escolheste? Alguma memória que te fez escrevê-la?
A música foi composta pelo Ricardo, e é especial no sentido que foi a música que tornou o projecto “nosso”, porque as músicas anteriores a esta tinham sido compostas por mim. Nota-se uma grande diferença de estilo e composição entre as músicas do primeiro EP e esta.

Quais são as vossas inspirações? Existe alguma banda com menos reconhecimento que queiram partilhar?
Nós ouvimos uma grande variedade de música e individualmente temos também uma grande variação de estilo preferencial. Para mim, a maior inspiração são os Snarky Puppy, pela sua influência na composição. O Ricardo traz mais uma vertente de drum 'n' bass e hip-hop jazz, estilos mais electrónicos. O Pedro tem uma frente mais avant-garde, coisas que ninguém está à espera e que nunca foram feitas, deixando a sua marca nas composições minhas e do Ricardo.

Um projecto menos conhecido que acho que é incrível são os Fat Spoon, meus amigos, e também os Netos da Bruxa. São superdiferentes e descobri-os de uma maneira muito aleatória.