Bunker Live Sessions: Tozé Freitas

As Bunker Live Sessions dão palco às criações de músicos emergentes nacionais.

Entre o pop e o blues da Stay, a música nesta live session, entre o rock e o soul, o português e o inglês, o projecto de Tozé Freitas é inundado de emoções diferentes ao longo das histórias contadas pela combinação obrigatória de guitarra e voz.

Conhecido entre a comunidade musical portuense pela postura positiva e extrovertida, os concertos de Tozé Freitas têm sempre presentes a genuinidade na comunicação e na presença. 

Nesta live session, Tozé Freitas (voz e guitarra eléctrica) está acompanhado por João Gusmão (guitarra acústica), João Paulo Rosado (baixo), João Salcedo (teclas), Ricardo Bonito (bateria) e Helena Neto e Márcio Gonçalves (coro).

As Bunker Live Sessions são o novo projecto da Bunker Records, coordenado pelo músico Miguel Dinis, que o P3 vai partilhar nos próximos meses. As sessões, gravadas nos estúdios Bunker, no Porto, podem ainda ser ouvidas na Rádio Nova. Aqui ficam três perguntas para conheceres melhor os artistas convidados. 

Como foi o dia de gravação para as Bunker Live Sessions?
Foi muita coisa, foi divertido e stressante — mas acima de tudo divertido. Na banda que reuni somos todos amigos e torna tudo muito mais leve. Foi um dia muito activo porque começámos logo de manhã, mas valeu muito a pena.

Qual é o significado da música que escolheste? Alguma memória que te fez escrevê-la?
A Stay apareceu numa fase em que estava num bloqueio grande no processo de escrita, devido à maneira que eu tocava música. Entretanto apareceu a pandemia e o desespero que toda a gente passou. A Stay sou eu a falar para mim mesmo, para me manter fiel, forte e para não desistir, porque se já passei por tanta coisa, não é agora que vou recuar e que vou desistir de fazer o que eu gosto, o que me define.

Quais são as vossas inspirações? Existe alguma banda com menos reconhecimento que queiram partilhar?
Estes últimos anos no Porto levaram-me a muita gente que não conhecia tão bem. Tenho muitos amigos que me inspiraram a continuar a fazer este trabalho. As experiências com as pessoas, com os amigos e com os músicos que tenho conhecido inspiram-me a escrever novas músicas e novas letras.

Cordel é uma banda menos mediática que é incrível e que vale muito a pena ver e trazer ao de cima, tem artistas como o Edmundo que é mesmo incrível, um absurdo.