Especialistas pedem cautelas na aplicação de IA ao INEM. Governo não explica modelo
Aplicação de inteligência artificial ao INEM foi anunciada pela ministra da Saúde, sem detalhes sobre como funcionará. Protecção de dados e transparência preocupam os especialistas.
Ainda se sabe muito pouco sobre a ferramenta de inteligência artificial que a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, anunciou, na semana passada, que chegaria “dentro de poucas semanas” às centrais de resposta a emergências médicas – os centros de orientação de doentes urgentes (CODU) do INEM. O Governo continua sem explicar como funcionará e que salvaguardas terá esta aplicação da inteligência artificial ao INEM. E sobram muitas dúvidas éticas sobre este funcionamento: da protecção dos dados dos utentes à transparência ou mesmo à responsabilização em caso de negligência.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.