“Conhecer o truque é só um bocadinho da experiência”, diz-nos Luís de Matos, que acaba de colher os aplausos da sala de espectáculos Folies Bergère, em Paris. A constatação de que a magia é só uma forma de ludibriar a percepção e de que a surpresa é inevitável mesmo quando se conhece o truque não apazigua o formigueiro da curiosidade. Numa missão pelos bastidores da produção de Impossível, o resultado é desapontante — não, não é possível desvendar qualquer truque — mas serve para tirar uma conclusão, se calhar, é mesmo melhor não saber.