Raimundo quer “convergência” contra as “insuficiências”, mas recusa “falsas saídas” à esquerda

O líder do PCP assumiu “dificuldades”, mas quis mostrar que o partido tem soluções. Uma delas é alargar a “convergência” com os democratas, desde que não seja através de “soluções inconsequentes”.

xxii-congresso-pcp,paulo-raimundo,politica,pcp,ps,governo,
Fotogaleria
Paulo Raimundo estreou-se no seu primeiro congresso como secretário-geral Rui Gaudêncio
xxii-congresso-pcp,paulo-raimundo,politica,pcp,ps,governo,
Fotogaleria
Os delegados aprovaram o regulamento e a composição da mesa da presidência do congresso Rui Gaudêncio
xxii-congresso-pcp,paulo-raimundo,politica,pcp,ps,governo,
Fotogaleria
RG Rui Gaudêncio - 13 Dezembro 2024 - XXII Congresso do Partido Comunista Português (PCP). Almada. Público Rui Gaudêncio
Ouça este artigo
00:00
06:55

Exclusivo Gostaria de Ouvir? Assine já

Com uma crítica cerrada aos “demissionismos e cumplicidades” do PS com a direita, Paulo Raimundo abriu o congresso do PCP a reclamar o lugar da “verdadeira oposição” ao Governo para os comunistas e a demarcar-se de entendimentos à esquerda. Após o congresso, o futuro está traçado: é preciso convergências, mas o objectivo é afirmar o PCP e não diluí-lo em "falsas saídas". Ainda assim, os comunistas estão cientes de que os tempos são "difíceis" e, reconhecendo abertamente as "insuficiências" do PCP, o tom é de resistência e de apelo ao reforço do partido.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.