As consequências de se ser gordo são mais profundas do que pensamos

Em Unshrinking, a filósofa Kate Manne defende que a gordofobia é uma forma de opressão estrutural.

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Manne argumenta que viver num mundo gordofóbico é pelo menos tão perigoso como viver com peso a mais Lucas Jackson/REUTERS
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Quando chegou aos 30 anos, Kate Manne tinha-se doutorado pelo MIT, tinha sido bolseira em Harvard e tinha sido contratada como professora assistente de filosofia em Cornell. Em pouco tempo, escreveu um livro premiado sobre a misoginia (Down Girl, 2017), uma célebre crítica ao privilégio masculino (Entitled, 2020) e, para além do seu fluxo constante de trabalho académico, muitos ensaios de alto nível sobre racismo, feminismo, cultura da violação e política nas publicações mais proeminentes do mundo anglófono.

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