A Cooperativa do Pico é o espelho da resistência heróica dos vinhos dos Açores

Os vinhos dos Açores vivem a terceira era da sua história. No Pico, a cooperativa, decisiva para a preservação da vinha açoriana, vinifica mais de metade da produção das ilhas e paga acima da média.

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Apesar dos preços e do reconhecimento que gozam hoje os vinhos dos Açores, a cultura da vinha continua a ser olhada como uma actividade heróica, um acto de teimosia Rui Soares
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É um feito épico e heróico, um hino à teimosia, resiliência e esforço do trabalho do homem, justamente reconhecido pela UNESCO como Património da Humanidade, mas a história da vinha do Pico teria sido bem diferente sem a sua Cooperativa Vitivinícola. E não será exagero, mas antes mero acto de justiça histórica, dizer-se que foi ela o pilar decisivo para a sobrevivência da cultura da vinha na segunda metade do século passado, permitindo que hoje os vinhos de aroma vulcânico e sabor salgado dos Açores recolham de novo o reconhecimento dos consumidores mais exigentes e esclarecidos.

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