Reas: um bricabraque no cárcere
A argentina Lola Arias filma ex-presidiárias, mulheres e mulheres trans, reencenando com elas momentos das suas vidas e da construção das suas identidades. Reas estreia-se quinta em Portugal.
O género "filme de prisão", nestes tempos terapêuticos e de pedagogias de inclusão, já não é só sinónimo de O Prisioneiro de Alcatraz (1962, John Frankenheimer), de O Presidiário (1967, Stuart Rosenberg) ou de Os Fugitivos de Alcatraz (1979, Don Siegel). Os automatismos referenciais e as memórias estão a ser reeducados. Volta a trabalhar-se, alargando-a, uma espécie de toponímia dos géneros.
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