Paulo Raimundo: PS fez “quase uma moção de aprovação ao Governo”

O líder do PCP diz que “não há negociação possível” com o Governo, mas tem a expectativa de ver medidas aprovadas no Orçamento do Estado para 2025, como a fixação do preço da botija do gás.

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"Quando não se está de acordo, vota-se contra, não se faz abstenções violentas", avisa Raimundo Daniel Rocha
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Paulo Raimundo vaticina que, passado o processo orçamental, o Governo dê uma "machadada" nas medidas de "propaganda" que vem aplicando e, também por isso, espera que o executivo caia "o mais rapidamente possível", apesar da "moção de aprovação" que acusa o PS de ter dado com a viabilização do Orçamento do Estado (OE). Numa entrevista ao PÚBLICO, na véspera de, nesta terça-feira, cumprir dois anos como secretário-geral do PCP, Raimundo assume também que a relação com o PS ficou mais difícil, mas não fecha a porta a acompanhar uma eventual iniciativa dos socialistas para subir as pensões, ao contrário da proposta do Chega.

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