Os sete casos de morte que o INEM promete investigar

Greve dos técnicos de emergência pré-hospitalar às horas extraordinárias está a causar atrasos na resposta do CODU. Governo pediu auditoria interna às duas primeiras mortes, mas há mais casos.

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Presidente do INEM admite que o instituto tem cerca de metade dos meios de que necessita no serviço de atendimento Paulo Pimenta
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A greve dos técnicos de emergência pré-hospitalar do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) às horas extraordinárias arrancou na passada quarta-feira, dia 30 de Outubro, e sem data para terminar. Pedem a revisão da carreira e melhores condições salariais. Logo no fim-de-semana prolongado de 1 de Novembro, registaram-se vários constrangimentos no atendimento que acabaram por resultar na morte de duas pessoas, tendo-se a situação agravado na segunda-feira, dia em que a greve coincidiu com a paralisação da função pública. Nesse dia, a greve dos técnicos de emergência pré-hospitalar obrigou à paragem de 44 meios de socorro no país durante o turno da tarde, agravando-se os atrasos no atendimento da linha 112. Há agora notícia de pelo menos mais cinco casos fatais na segunda-feira por demora no atendimento do Centro de Atendimento de Doentes Urgentes (CODU), totalizando até à data sete casos, que o INEM promete investigar.

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