Há festa no Castelo de Terena: um fim-de-semana medieval

“Raya Viva” é o mote da festa no castelo de Terena, Alandroal, dias 9 e 10. O monumento do distrito de Évora é cenário de recriações, ofícios tradicionais, dança e música. E boa gastronomia garantida.

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Castelo de Terena RT Évora/Fortalezas de Fronteira
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Este fim-de-semana, o castelo de Terena vai estar muito animado graças a um programa de festas integrado no projecto Castelos e Fortalezas de Fronteira - Raya Viva, apoiado pelo Turismo de Portugal.

Localizado no concelho do Alandroal, distrito de Évora, o monumento, com mais de oito séculos de vida, será cenário de recriações históricas, combates medievais incluídos, Na agenda, há ainda mercado, oficinas de ofícios antigos, dança e música. Tanto no sábado como no domingo (dias 90 e 10 de Novembro), a animação decorre das 13h às 18h.

Organizada pelo município, junta de freguesia de S. Pedro e Cooperativa Cultural Historicalia, tem um dos seus momentos altos no sábado (21h30) com música de época no santuário de Nossa Senhora da Boa Nova.

No domingo, acelera: realiza-se o Trail do Endovélico, organizado pela associação Alandroal United.

O castelo de Terena é dos monumentos Fortalezas de Fronteira, do Turismo de Portugal, que visa dinamizar estes espaços. A iniciativa Raya Viva tem decorrido em alguns fins-de-semana do ano, desde Abril, e até este mês, passando por seis pontos históricos do Alentejo: Castelo de Vide, Ouguela, Beja, Arronches, Terena e Noudar. Será precisamente o Castelo de Noudar a receber a última celebração, dias 16 e 17 de Novembro.

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Castelo de Terena CM Alandroal

Um castelo na História

A data de construção é incerta, mas deverá ter ocorrido no séc. XIII, indica a autarquia na sua informação sobre o monumento. "As fontes tradicionais afirmam que a fortificação da vila se deveu ao rei D. Dinis, todavia a versão documental atribui a feitoria desta obra a D. João I, monarca que integrou o burgo no Padroado da Ordem de Avis", lê-se. Ao longo dos séculos foi sofrendo obras, mas "a intervenção de maior realce" terá sido "a ocorrida no período manuelino, em particular na entrada principal, com arcos adornados por bolas e entrelaçados". No ano do grande terramoto, 1755, "sofreu estragos consideráveis", mas que "foram corrigidos, parcialmente, a partir de 1972, pela Direcção geral dos Monumentos Nacionais".

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