Advogados estão a favor de alargar o prazo da IVG. Conselhos de ética são contra

Os conselhos de ética opõem-se a alargar o prazo da IVG ou a acabar com o período de reflexão obrigatório, mas admitem alargar o apoio às mulheres e que haja apenas um médico envolvido no procedimento

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O PS e o BE apresentaram iniciativas no Parlamento para alterar a lei do aborto Nelson Garrido
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Dos três pareceres emitidos sobre o projecto de lei do PS para alargar o prazo da interrupção voluntária da gravidez (IVG) das 10 para as 12 semanas, apenas um é favorável: o da Ordem dos Advogados (OA). De resto, o Conselho Nacional de Ética e Deontologia Médicas (CNEDM) e o Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida (CNECV) estão contra a ideia. Estas entidades admitem, ainda assim, algumas alterações à lei da IVG, como acabar com a necessidade de haver dois médicos envolvidos no processo e alargar o apoio psicológico e social às pessoas que realizam IVG.

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