Juíza anti-aborto candidata ao TC tem chumbo certo pelo PS

Eleição nesta sexta-feira implica o voto a favor do PS. BE também é contra. Maria João Vaz Tomé considera haver um “conflito” entre a “vida intra-uterina e o direito da mulher a dispor do seu corpo”.

Foto
Eleição de Maria João Vaz Tomé para o Tribunal Constitucional decorre esta sexta-feira Nuno Ferreira Santos
Ouça este artigo
00:00
05:51

A algumas perguntas dos deputados sobre diversos temas, Maria João Vaz Tomé começou por dizer que “nunca” pensara neles, mas acabou a audição a afirmar que acredita que, se o prazo para a interrupção voluntária da gravidez for alargado de dez para 12 semanas, o assunto irá parar ao Tribunal Constitucional (TC). Mas disse mais: antecipou a sua opinião sobre o assunto. A candidata a juíza-conselheira do TC considera que há vida intra-uterina e que [ao permitir-se o aborto] há um conflito entre essa vida intra-uterina e o direito da mulher a dispor do seu corpo e à sua autodeterminação.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.