Rúben Amorim é o primeiro de quatro portugueses nos 50 melhores treinadores da actualidade

Na lista da revista britânica FourFourTwo estão também Abel Ferreira, Marco Silva e Paulo Fonseca mas não constam nomes como José Mourinho ou Jorge Jesus.

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Rúben Amorim foi considerado o 11.º melhor treinador da actualidade pela revista "FourFourTwo" CHRISTIAN BRUNA / LUSA
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Rúben Amorim lidera o quarteto de treinadores portugueses que integram a lista dos 50 melhores técnicos da actualidade elaborada por um painel de especialistas da revista britânica FourFourTwo.

O treinador do Sporting surge logo a seguir ao top 10, liderado por Pep Guardiola, encabeçando uma selecção de treinadores lusos que inclui Abel Ferreira, do Palmeiras; Marco Silva, do Fulham; e Paulo Fonseca, do AC Milan.

Excluídos destas escolhas estão nomes como José Mourinho, Jorge Jesus, Fernando Santos e Sérgio Conceição, para referir apenas os mais bem-sucedidos de um rol onde poderíamos incluir mais uma boa mão cheia de nomes.

A publicação britânica esclarece que as escolhas não obedecem a regras rígidas, como o número de títulos conquistados ou a importância dos clubes e selecções orientados pelos treinadores destacados, já que essa seria uma perspectiva redutora num meio em que nem todos os profissionais com competências inquestionáveis desenvolvem o respectivo trabalho entre as elites.

Ainda assim, é evidente a nomeação de técnicos de créditos firmados, bastando olhar para o top 10, onde, a seguir a Guardiola (Manchester City), surgem nomes como Carlo Ancelotti (Real Madrid), Xabi Alonso (Leverkusen), Mikel Arteta (Arsenal) e Simone Inzaghi (Inter Milão), para referir apenas os cinco primeiros, reservados a três espanhóis e dois italianos.

O alemão Thomas Tuchel, oficializado como novo seleccionador de Inglaterra, fecha os dez melhores desta selecção, surgindo logo depois o primeiro português, com Rúben Amorim a ser apresentado aos leitores da FourFourTwo como responsável pelo ressurgimento dos “leões” após um diálogo entre os rivais Benfica e FC Porto no que diz respeito a títulos conquistados.

Amorim é ainda elogiado pelo desempenho da equipa nas provas europeias, com a revista inglesa a creditá-lo como “uma mente sagaz” e um técnico seguido com atenção por alguns dos clubes mais relevantes do panorama europeu, pelo que lhe auguram um futuro brilhante.

Amorim bate, nesta relação, nomes como os dos seleccionadores Julian Nagelsmann (Alemanha) e Luis de la Fuente (campeão europeu pela Espanha) e até mesmo Hansi Flick (Barcelona), Luis Enrique (PSG) e Gian Piero Gasperini (Atalanta), que fecha o top 20.

Em 22.º lugar, logo depois de Didier Deschamps (França), surge Abel Ferreira, “nome não muito familiar para os adeptos do futebol europeu”, mas que ostenta dois títulos da Série A brasileira e duas Taças Libertadores da América ao serviço do Palmeiras. Um técnico que prioriza “as transições rápidas e directas da defesa para o ataque”, com um futuro excitante pela frente.

Mais familiar para os britânicos, Marco Silva surge em 34.º, e é enaltecido pela forma como tem conseguido vingar na Premier League, apesar de ter vindo a perder o brilho inicial, facto compensado pela intromissão na primeira linha de treinadores de um campeonato exigente.

A fechar a lista de portugueses surge Paulo Fonseca, 46.º, à frente de Manuel Pellegrini (Bétis), que fecha o top 50.

De acordo com a revista, Fonseca superou um início de época atribulado no AC Milan graças à “reputação elevada após passagens de sucesso por vários clubes europeus de topo”, como o FC Porto, o Shakhtar Donetsk, o Lille ou a Roma. A “mentalidade ofensiva e ideias tácticas”, juntamente com a vasta experiência, transmitem uma imagem de fiabilidade.

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