“É um grande passo”: Parlamento dá luz verde a faltas justificadas para quem tem endometriose

Associação Portuguesa de Apoio a Mulheres com Endometriose realça importância de projecto de lei aprovado nesta quarta-feira. Doença afecta uma em dez mulheres em idade reprodutiva.

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Uma em cada dez mulheres em idade reprodutiva é afectada pela endometriose, uma doença crónica que, entre outras coisas, causa dores menstruais intensas Paulo Pimenta
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Susana Fonseca teve os primeiros sintomas da endometriose logo aos 14 anos. No início, os anti-inflamatórios ajudavam-na a lidar com as dores. Mas já quando frequentava a universidade chegou a ir para o hospital e teve de deixar de participar em muitas actividades. “Estava a fazer trabalhos de grupo e vomitava com dores”, recorda. Não sabia o que lhe estava a acontecer e chegou a pensar que não sabia lidar com algo que seria tão normal para outras pessoas – a menstruação. O diagnóstico chegou quando já tinha 23 anos e a sua situação era já tão grave que teve de fazer uma cirurgia. A partir daí, definiu que tinha de mudar a realidade em Portugal e criou, em 2013, a MulherEndo — Associação de Apoio a Mulheres com Endometriose.

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