Aprovado reforço da segurança para candidatos à Casa Branca

Câmara dos Representantes aprova proposta por unanimidade. Além dos candidatos à Casa Branca, também os vice-presidentes dos EUA e os candidatos ao cargo recebem mais protecção.

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Os apelos a um reforço da protecção aumentaram após os acontecimentos de domingo na Florida CRISTOBAL HERRERA-ULASHKEVICH/EPA
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A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou, esta sexta-feira, uma proposta de lei que dará aos candidatos à Casa Branca um nível de segurança equivalente ao dos Presidentes dos Estados Unidos em exercício de funções.

A proposta foi elaborada pelo republicano Mike Lawler e pelo democrata Ritchie Torres, ambos de Nova Iorque, e foi aprovada por unanimidade, com 405 votos a favor e nenhum contra.

Logo após a aprovação na Câmara dos Representantes, os congressistas pediram ao Senado que leve a votos a sua versão da proposta o mais rapidamente possível, para que possa ser promulgada pelo Presidente dos EUA, Joe Biden.

Segundo a proposta, o Serviço Secreto dos EUA — a agência responsável por garantir a protecção de altas individualidades do Estado norte-americano — terá de dotar os planos de segurança dos vice-presidentes dos EUA, bem como dos "principais candidatos" a Presidente e a vice-presidente, com o mesmo número de agentes e os mesmos meios.

Na sequência da tentativa de assassínio do candidato do Partido Republicano, Donald Trump, a 12 de Julho, na Pensilvânia, a Administração Biden ordenou um reforço da segurança de Trump e da candidata do Partido Democrata, Kamala Harris. Os apelos à reforma da lei aumentaram nos últimos dias, depois de o FBI ter detido um homem que estaria a preparar-se para atirar contra Trump num campo de golfe, na Florida.

Também esta sexta-feira, a Câmara dos Representantes aprovou uma expansão do inquérito ao atentado de Julho contra o ex-Presidente dos EUA, para que os congressistas possam investigar os acontecimentos de domingo passado na Florida.

No meio de discussões no Congresso sobre a renovação do Orçamento anual de várias agências e departamentos federais — cujo financiamento termina, por lei, no fim do mês —, alguns congressistas têm tentado incluir no documento final um reforço das verbas para o Serviço Secreto.

Uma outra hipótese que está a ser estudada é um reforço da autonomia da agência para gerir as verbas de que dispõe actualmente, atirando para 2025 a discussão sobre o aumento financiamento anual.

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