Associação Académica de Coimbra opõe-se a descongelamento de propinas e pede audiência com ministro

Também a Juventude Comunista Portuguesa (JCP) se manifestou contra o descongelamento das propinas e apela “ao desenvolvimento da luta e à unidade dos estudantes” em torno desta matéria.

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Estudantes alertam para as graves consequências desta medida, que consideram ser "um retrocesso inaceitável no acesso universal e democrático à educação superior em Portugal" MATILDE FIESCHI (arquivo)
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A Associação Académica de Coimbra (AAC) enviou, esta terça-feira, uma carta ao primeiro-ministro e ao ministro da Educação, Ciência e Inovação (MECI) a expressar “profunda preocupação e oposição” com o possível descongelamento das propinas no ensino superior. Na missiva, a associação pede uma audiência urgente com os dois governantes para discutir o tema. Em causa está a notícia da RTP, de domingo à noite, que dá conta de que o descongelamento de propinas deverá ser uma das medidas inscritas no próximo Orçamento do Estado (OE). Contudo, o MECI não confirmou a informação àquela estação, escudando-se no “processo de elaboração” do OE para 2025 que está em curso. O PÚBLICO pediu um esclarecimento ao ministério sobre o tema e recebeu a mesma resposta.

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