Um assassino com qualidades: às vezes Genet, às vezes Rimbaud, outras vezes Jesus

Escrever, para Bruno Reidal, era dar vida ao frisson de matar. O realizador Vincent Le Port apontou a câmara à personagem à procura de uma explicação, de uma revelação.

Foto
O realizador gostaria que Bruno Reidal pudesse ecoar como um contemporâneo do espectador
Ouça este artigo
00:00
16:35

Exclusivo Gostaria de Ouvir? Assine já

Em Setembro de 1905, Bruno Reidal, 17 anos, seminarista de olhar fugidio e temperamento taciturno, mas bom aluno, degolou François Raulhac, de 12 anos. Logo depois entregou-se na prisão. Os médicos, especialistas da “ciência” da frenologia que já no século XIX começava a ser desacreditada, tiraram-lhe as medidas das saliências do crânio para nelas detectar as características mentais do assassino; para explicar o seu gesto.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.