O AVS bateu este domingo, na Vila das Aves, o até agora soberano Vitória SC, equipa que ainda não tinha sofrido qualquer golo em jogos oficiais em 2024 e somava por triunfos todos os encontros disputados, inclusive os relativos à Liga Conferência.

O avançado Nenê, de 41 anos, estabeleceu aos 74 minutos o resultado deste duelo de vizinhos, referente à terceira jornada, colocando o AVS no décimo lugar do campeonato.

Nuno Santos ainda dispôs, aos 90+5', de uma ocasião flagrante, com remate ao poste, para evitar a derrota, mas o AVS resistiu estoicamente e somou os três pontos.

O Vitória SC ocupa agora o oitavo posto da tabela, com seis pontos, quando enfrenta esta semana, na Bósnia e Herzegovina, o jogo decisivo da segunda mão do play-off da Liga Conferência, depois de triunfo folgado (3-0) em Guimarães.

Presidente do Vitória lamentou carga policial no final do jogo

O presidente do Vitória de Guimarães, António Miguel Cardoso, lamentou esta noite a carga policial da GNR sobre os adeptos no final do jogo, prometendo defender "a segurança e bem-estar dos adeptos e associados vitorianos, assim como de todos os que frequentam recintos desportivos em Portugal".

“O que aconteceu é grave. Todos gostamos de vir ao futebol e do espectáculo do desporto, mas é com muita tristeza que vimos crianças e famílias, no final do jogo, a levar com bastonadas sem qualquer motivo aparente. Presenciei e vi crianças e mulheres a chorar”, disse António Miguel Cardoso, na sala de imprensa. "Sei também, pelos relatos dos nossos sócios, que voltaram a levar com bastonadas da GNR quando se dirigiam para os seus carros."

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O presidente vimaranense assegurou que “o Vitória está triste porque perdeu, mas também está triste com esta situação”, prometendo defender os associados do emblema minhoto "e as pessoas que gostam de desporto": "Vamos até às últimas consequências para que estas situações não se repitam."

António Miguel Cardoso vincou que “todos os agentes no desporto têm de saber comportar-se”. "Admito que o guarda-redes do AVS possa ter feito algum gesto aos nossos sócios. Admito também que os nossos sócios não tenham gostado e é normal. É preciso parar e ter alguma tranquilidade para não se entrar de forma directa e abrupta no espaço dos sócios e dos adeptos. Neste caso, o que originou a situação foi uma falta de bom senso e equilíbrio relativamente ao que pretendemos na nossa sociedade."