V. Guimarães tranquilo, Sp. Braga sob pressão na luta europeia

Os vitorianos defendem em casa uma vantagem de três golos frente ao FC Zurique, os bracarenses vão jogar na Suíça após a mudança de treinador.

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Carlos Carvalhal está de regresso ao comando do Sp. Braga HUGO DELGADO / LUSA
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São provas diferentes e estados de espírito igualmente opostos. V. Guimarães e Sp. Braga vão tentar, nesta quinta-feira, ultrapassar a segunda ronda de uma prova europeia esta época, mas os dois clubes minhotos vão entrar em campo em posições distintas. Após a vitória por 3-0 no campo do FC Zurique, apenas uma hecatombe afastará os vitorianos do play-off da Liga Conferência. Na Liga Europa, o cenário é diferente para os bracarenses: os empates em Braga frente ao Servette e ao Estrela da Amadora levaram à saída de Daniel Sousa e será Carlos Carvalhal que terá a responsabilidade de garantir, em Genebra, o apuramento do Sp. Braga.

Parecia ser um projecto sólido, mas ao fim de duas vitórias e dois empates, a confiança de António Salvador no treinador que fez do Arouca uma das equipas mais elogiadas na última época ruiu. Mesmo sem qualquer desaire, duas exibições “cinzentas” do Sp. Braga provaram fissuras irreparáveis para os dirigentes “arsenalistas”.

A inesperada saída de Daniel Ramos foi resolvida com um velho conhecido e, na antevisão do jogo desta noite na Suíça (19h30, SPTV2), Carlos Carvalhal não deixou de apontar para a sua ligação aos bracarenses: “É bom estar aqui. Estou muito feliz. Agradeço ao presidente a oportunidade voltar a casa. Sinto-me como se nunca tivesse saído. É o meu clube. Estou extremamente feliz de estar com este clube, estes adeptos e esta administração.”

Sem tempo para preparar o jogo com o Servette após o nulo em Braga, Carvalhal diz que dará à equipa “uma pincelada ou outra em termos de organização e de estratégia em relação ao adversário”. “Temos de ser humildes também, senão podemos ter problemas. Com humildade e respeito pelo adversário, estamos convictos que vamos passar”, afirmou o treinador.

Em Guimarães, os problemas são menores. Com um currículo perfeito como treinador vitoriano – quatro vitórias sem qualquer golo sofrido -, Rui Borges procurou desvalorizar a vantagem de 3-0 conquistada pelo V. Guimarães em Zurique: “Temos de manter o rigor e a concentração perante o que o adversário nos poderá causar. Só tem um resultado negativo, connosco. Vem de uma vitória para o campeonato. Tem tido bons resultados internos. Um golo pode mudar tudo em termos de força mental para o resto do jogo.”

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