Uniformes olímpicos reflectem a sociedade, incluindo a desigualdade entre homens e mulheres

“O corpo da mulher sempre foi mais politizado do que o do homem e no desporto não é excepção”, defende Maria João Martins, professora de História Social da Moda.

epa11529053 Miki Ishii (R) and Akiko Hasegawa of Japan interact as they play against Ana Patricia Ramos and Duda Lisboa of Brazil during the Women's round of 16 match between Brazil and Japan in the Beach Volleyball competitions in the Paris 2024 Olympic Games, at the Eiffel Tower in Paris, France, 05 August 2024. EPA/RITCHIE B. TONGO
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Miki Ishii e Akiko Hasegawa da equipa de voléibol de praia japonesa RITCHIE B. TONGO/Reuters
epa11529044 Ana Patricia Ramos (L) and Duda Lisboa of Brazil celebrate winning their match against Miki Ishii and Akiko Hasegawa of Japan during the Women's round of 16 match between Brazil and Japan in the Beach Volleyball competitions in the Paris 2024 Olympic Games, at the Eiffel Tower in Paris, France, 05 August 2024. EPA/RITCHIE B. TONGO
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Ana Patricia Ramos e Duda Lisboa da equipa de voléibol de praia do Brasil RITCHIE B. TONGO/Reuters
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As equipas femininas de voleibol de praia do Brasil e de França surpreenderam nestes Jogos Olímpicos por competirem a usar calções em lugar dos tradicionais biquínis. Meses antes de Paris 2024 ─ os primeiros Jogos com paridade entre homens e mulheres ─ quando foram apresentados os uniformes da equipa de atletismo norte-americana, as redes sociais encheram-se de críticas à desigualdades entre o maillot feminino com a virilha cavada e o equivalente masculino: camisola de alças e calções. A disparidade entre uniformes femininos e masculinos é reflexo da sociedade, assim como é o vestuário do quotidiano, declaram os especialistas em história da moda ao PÚBLICO.

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