Sexualizadas e subvalorizadas, elas também querem protagonismo no mundo dos videojogos

Há quase tantas mulheres gamers como homens. Mas elas têm menos emprego e ganham menos. Este clima levou à criação de comunidades de mulheres gamers que não se querem ficar pelo comando suplente.

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Cerca de 46% dos jogadores são mulheres, mas estas representam só 22% da mão de obra na indústria Claudia Greco / REUTERS
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Quando se aventurou pela primeira vez nos níveis de Super Mario 64, Marta não imaginava que um dia participaria, ela própria, na construção de um videojogo. Foi crescendo e consigo o cepticismo. Não só porque, sendo portuguesa, via a indústria dos videojogos como uma “coisa muito estrangeira”, mas também porque sempre lhe fora passada a ideia de que “os jogos são de rapazes”.

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