A partir deste sábado, o escritor Nelson Marques, autor dos livros Chefs Sem Reservas, Os Homens Também Choram e O Sucesso Está nos Detalhes, entre outros, está de regresso ao PÚBLICO, onde começou a sua carreira como jornalista, em 2001. O autor irá assinar quinzenalmente, aos sábados, as crónicas O Homem Que Não Sabia Amar, sobre as aventuras, paixões, desencantos e outras angústias de um homem de 45 anos à procura da resposta a uma pergunta fundamental da vida: o que é, afinal, o amor?

A ideia de escrever crónicas partiu da necessidade de sair da sua zona de conforto, explica. "Não só em relação à minha escrita, mas também à minha vida pessoal, no sentido de me reencontrar com as minhas memórias, enfrentar as minhas angústias, exorcizar os meus fantasmas", acrescenta, explicando que a escrita funciona como "catarse". Mais: "É terapia, é a forma que tenho de me ler e me explicar. A crónica oferece-me isso, porque tem muito de olhar para dentro antes de olhar para fora. Talvez seja uma razão egoísta para escrever algo, mas espero que os leitores me perdoem e encontrem no que escrevo muitas coisas com as quais se possam identificar", apela.

Nelson Marques começou a sua carreira no PÚBLICO, como jornalista, e saiu, há pouco mais de dois anos, do Expresso. "Gosto de dizer que sou um jornalista em pré-reforma", declara. Escrever no PÚBLICO "é um regresso à casa de partida", diz, confessando que depois de ter escrito meia dúzia de livros ainda tem pudor de dizer que é escritor. "Mas é essa a minha profissão", refere.

Em Novembro publicou O Sucesso Está nos Detalhes, com lições de liderança dadas por dez personalidades de várias áreas e acaba de publicar o terceiro volume da colecção Chefs Sem Reservas, "com as confissões, os segredos e as confissões de alguns dos melhores cozinheiros de Portugal e do mundo", descreve.

O autor junta-se assim a um conjunto de cronistas que escrevem sobre temas mais relacionados com família, relações e bem-estar:

• À segunda-feira

— A radialista Inês Meneses abre a semana com a crónica e podcast O Coração Ainda Bate.

— A actriz, encenadora e dramaturga Ana Lázaro escreve contos autobiográficos, ilustrados por Rita Lagarto, na rubrica Paixão e Aguardente (cada um toma a que quer).

— O jornalista e palestrante João da Silva reflecte sobre a vida e o mundo em Livro de Cabeceira. Recentemente fez um périplo por 18 bibliotecas, a que chamou Road trip literária: 18 distritos, 18 bibliotecas, 18 livros.

• À terça-feira

— As Birras de Mãe continuam entre a jornalista e escritora Isabel Stilwell, mãe e avó, e a cantora Ana Stilwell, filha e mãe, que também podem ser ouvidas no podcast Birras de Mãe às sextas-feiras.

• À quarta-feira

— Madalena Sá Fernandes começou a escrever no PÚBLICO, a coluna A minha praia, antes de publicar o seu primeiro romance Leme e, recentemente, publicou Deriva, uma colectânea em que incluiu muitas das crónicas publicadas no Ímpar. Escreve quinzenalmente.

— A intercalar, a cada 15 dias, a jornalista e professora Liliana Carona conta-nos histórias do coração do país. A rubrica chama-se Do interior, com amor.

• À quinta-feira

— A professora Margarida Marrucho Mota Amador e a psicóloga Clementina Almeida vão escrevendo sobre educação, política educativa e psicologia.

• À sexta-feira

— Além do podcast Birras de Mãe, as professoras Elsa de Barros e Inês Ferraz, assim como a psicóloga Vera Ramalho dividem o espaço para reflectir sobre psicologia e pedagogia. Podem ler Elsa de Barros e Vera Ramalho na edição impressa, ao domingo, no P2.

— Uma vez por mês, o professor José Augusto Pacheco e a neurocientista Luísa V. Lopes escrevem sobre política educativa e o cérebro, respectivamente.

• Ao sábado

— Nelson Marques inaugura a rubrica O Homem Que Não Sabia Amar.

• Ao domingo

— A enfermeira e autora Carmen Garcia, conhecida pela página A Mãe Imperfeita, publica a sua crónica Tanto Faz Não é Resposta (também na edição impressa do PÚBLICO, no suplemento P2).

— Pedro Teixeira e António Pedro Mendes escrevem sobre nutrição, também na edição impressa do PÚBLICO, no suplemento P2.