As eleições na Venezuela foram limpas e democráticas?

Neste episódio do P24, falamos com Pedro Ponte e Sousa, responsável pela unidade curricular de Estudos Americanos na Universidade Portucalense.

Como era previsível, Nicolás Maduro foi reeleito para um terceiro mandato consecutivo como presidente da Venezuela. O Conselho Nacional Eleitoral anunciou que o herdeiro do antigo líder Hugo Chavez obteve 51,20% dos votos e que o candidato da oposição, Edmundo Gonzalez Urrutia, se ficou pelos 44.2%.

Como também era previsível, a oposição não reconheceu a vitória de Maduro. "Ganhámos” com 70% dos votos, a Venezuela tem um novo Presidente eleito e é Edmundo Gonzalez Urrutia’", declarou Maria Corina Machado, que foi impossibilitada de se candidatar e que é a verdadeira opositora de Maduro.

Na recta final da campanha, Maduro considerou que uma vitória da oposição poderia originar "um banho de sangue", enquanto a coligação opositora prometeu lutar "até ao fim".

Neste país mergulhado numa crise económica sem precedentes, de onde sete milhões de venezuelanos fugiram, e onde vive uma significativa comunidade de portugueses e de luso-descendentes, o que se passará a seguir é uma incógnita.

Neste episódio, falamos com Pedro Ponte e Sousa, responsável pela unidade curricular de Estudos Americanos na Universidade Portucalense, no Porto, que nos diz que é necessário esperar para perceber se o resultado se vai traduzir em alguma pressão sobre o sistema político.


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