Diogo Ribeiro: “Nadei a puxar para cima em vez de puxar para a frente”

O nadador português foi eliminado nos 100 metros livres e foca agora a atenção nos 100 mariposa, vertente na qual é o campeão do mundo.

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Diogo Ribeiro em acção nos 100m livres CHRISTIAN BRUNA / EPA
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No final da participação nas eliminatórias dos 100m livres, em Paris, Diogo Ribeiro estava tranquilo com o desempenho, tendo ficado fora dos 16 melhores, e da meia-final, ao realizar o 28.º melhor tempo.

Na análise ao que se passou na piscina olímpica de Paris, o nadador foi capaz de detectar o que não correu tão bem: "Virei quase à frente e foi uma boa prova na entrada, mas acabei por pagar o preço dessa boa entrada. “Já não me rapava desde o Mundial e a sensação é completamente diferente. Estou mais em cima de água e nadei como se não me tivesse rapado, a puxar para cima em vez de estar a puxar para a frente. E custou-me nos últimos 15 metros".

E assume que já esperava ter esse problema. “Já sabia, pelas últimas provas que fiz, que os últimos 15/25 metros iam doer sempre mais. Pensei que ia estar mais tranquilo, mas falhei naquele pormenor de puxar para cima em vez de puxar para a frente”, acrescentou o nadador português, na zona mista.

A grande aposta são os 100m mariposa

Diogo Ribeiro admitiu que a competição nos Jogos Olímpicos tem um cariz diferente de uns Mundiais, mas assegurou que a eliminação não o afectou.

“Isto são Jogos Olímpicos. A pressão e sensações são diferentes. Por acaso, até estava mais tranquilo do que no Mundial. Mas não corre sempre bem. Não é preocupante e estou super-tranquilo para o que falta.”

Sobre o que lhe falta ainda disputar, Diogo Ribeiro mostrou optimismo e revelou o que os portugueses podem esperar. “A grande aposta são os 100 metros mariposa, claro. Os 50 metros livres é prova para perceber a minha velocidade".

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