Ricardo Pereira: “Sempre que passo por um par de sapatos ponho um ao lado do outro”
Ricardo Pereira, actor, confessa ser fã do jejum intermitente. “Sinto que me faz bem e acima de tudo sinto que me regenera”. E admite que aprecia qualquer elogio que lhe façam.
Que rede social mais usa? Já desistiu de alguma, e porquê?
Instagram. Não.
Já se arrependeu de alguma coisa que escreveu numa rede social? O quê?
Não.
Tem a noção de quantos ex-amigos tem? Cinco? Dez? Ou nunca se zangou com um amigo?
Amigos são para a vida. É claro que às vezes a vida acaba por nos distanciar mais de alguns, e às vezes mais tarde volta a juntar-nos de novo.
Qual é o elogio que menos gosta que lhe façam?
Os elogios não são para ser apreciados?
Se pudesse viver no cenário de um romance literário, qual escolheria?
Eu diria que o cenário ideal seria numa pequena vila à beira-mar, acredito no romance com pôr-do-sol e água salgada.
Fora de Portugal, qual é o lugar onde se sente em casa? E porquê?
Rio de Janeiro, no Brasil, porque também é a minha casa.
Qual o melhor conselho que lhe deram na vida?
Sempre que falares com o coração vais falar bem.
Em que situações se considera um “chato”?
Sempre que estamos a sair de casa verifico tudo várias vezes: torneiras de água, luz, janelas, portas até que dizem: “Bora, já chegaaaaa.”
Tem algum vício que gostaria de não ter?
Sempre que passo por um par de sapatos tenho sempre de pôr um ao lado do outro.
E um de que se orgulhe?
Ler tudo.
Diga o nome de três portugueses vivos que admira (não vale a sua mãe nem o seu pai).
Ruy de Carvalho, Cristiano Ronaldo, Carminho.
Já teve algum ataque de ansiedade?
Não.
E já se sentiu profundamente exausto? Foi burnout?
Já. Não.
Se lhe pedissem conselhos para uma relação amorosa feliz, o que é que dizia?
Sejam amigos e companheiros e cúmplices. Na minha humilde opinião, é fundamental.
É vegetariano, vegan, faz alguma dieta especial? Porquê?
Sou fã do jejum intermitente. Conheci através da minha nutricionista no Brasil há quase dez anos. Sinto que me faz bem e acima de tudo sinto que me regenera.
Qual foi o último filme que viu? E qual foi o último de que gostou?
O mesmo Podia Ter Esperado por Agosto realizado por César Mourão.
Qual o seu maior arrependimento?
Não sei.
Qual foi a última vez que se surpreendeu?
Acho que hoje todos os dias, na verdade, com os meus filhos são incrivelmente surpreendentes e isso é tão bom.