Djokovic derrota Nadal, na mais longa rivalidade do ténis mundial
O tenista sérvio mantém-se na procura da medalha de ouro em Paris 2024.
Rafael Nadal voltou a não ser feliz em Roland-Garros. Nove semanas depois de ter sido eliminado na primeira ronda do torneio francês do Grand Slam, o tenista espanhol sofreu nova derrota no court Philippe Chatrier, desta vez frente ao arqui-rival Novak Djokovic. O sérvio dominou desde o primeiro ponto e, apesar da boa reacção de Nadal, acabou por vencer, por 6-1, 6-4.
Djokovic impôs um ritmo muito forte desde o início, deixando clara a falta de competição do adversário nos últimos meses. Mas quando liderava por 6-1, 4-0, Djokovic baixou o nível de concentração, sofreu um break e Nadal somou quatro jogos consecutivos, até que a quinta quebra de serviço do sérvio sentenciou o encontro.
“Estou muito aliviado porque tudo parecia estar a correr bem, mas talvez me tenha sentido demasiado confortável a 4-1, joguei um jogo de serviço muito descuidado e não se pode dar nada a Nadal, porque ele vai aproveitar, ainda para mais neste court, com o envolvimento do público. O jogo a 4-4 foi crucial, com bolas novas e contra o vento, servi bem nos dois últimos pontos, mas foi muito equilibrado, em especial no segundo set”, reconheceu Djokovic.
Este foi a segunda vez que os dois se defrontaram nos Jogos Olímpicos, com Nadal a ganhar nas meias-finais do torneio de Pequim, em 2008. No total, Djokovic lidera por 31-29 a mais longa rivalidade da história do ténis, iniciada em 2006, em Roland-Garros.
“Nessa altura nenhum de nós pensou que íamos estar a defrontar-nos 20 anos depois, no mesmo court, nos Jogos Olímpicos. Iremos apreciar este encontro mais tarde, porque foi bom para a nossa rivalidade, para o desporto, também para os Jogos Olímpicos, concentrámos muita atenção, o que beneficia todos nós. Infelizmente para ele que não estava no seu melhor, mas eu fiz tudo o possível para que ele se sentisse desconfortável”, disse Djokovic.