Rui Rocha diz que problemas da saúde só se resolvem com privados e sector social

Líder da IL diz que os problemas na saúde não se resolvem com planos ou powerpoints, defendendo que a única solução é conjugar prestadores privados e do sector social.

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Rui Rocha esteve reunido com a administração do Hospital de Braga JOSÉ COELHO / LUSA
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O presidente da Iniciativa Liberal (IL), Rui Rocha, defendeu, esta segunda-feira, que os problemas da saúde só se resolvem com o envolvimento, em pé de igualdade, de prestadores privados e do sector social.

Em Braga, no final de uma reunião com a administração do hospital da cidade, Rui Rocha acusou ainda o Governo de andar a "planar" sobre a realidade do sector da saúde e alertou que os problemas não se resolvem com planos ou powerpoints.

"A saúde é uma situação crítica para os portugueses, em que nós entendemos que só há uma solução, que o Governo ainda não quis adoptar, que é trazer para a solução em pé de igualdade, criando uma ideia de concorrência, os prestadores privados e os prestadores do sector social", afirmou.

Para o líder liberal, enquanto não se optar por aquela solução os portugueses que têm menos recursos "vão continuar amarrados" a um Serviço Nacional de Saúde (SNS) que não lhes responde".

"Há cinco milhões de portugueses que vão resolvendo os seus problemas com seguros de saúde ou com a ADSE, e os outros, que não têm recursos, ficam amarrados a um SNS que não resolve os problemas e isso é uma enorme preocupação", acrescentou.

Para Rui Rocha, o plano que o Governo apresentou para as urgências no Verão não está a resultar, já que "há mais 40% de urgências fechadas" do que no ano passado.

"Não basta o Governo planar, apresentar planos, não é começar a planar acima da realidade. O Governo tem de descer à realidade e a saúde é uma área fundamental para os portugueses e uma área em que o Governo não está a conseguir resultados em determinadas áreas", concluiu.

Referindo-se concretamente ao Hospital de Braga, Rui Rocha disse que precisa de expandir instalações, porque as actuais "já não são suficientes", e de mais recursos humanos.