Chefs on Fire volta a Aveiro com 12 cozinheiros em fogo lento

Em 2023 esgotou, este ano dobra a aposta e a ementa inclui mais chefs. Um festival de estrelas da cozinha no Parque Infante D. Pedro, com uma boa dose de música à mistura, de 19 a 21 de Julho.

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Os chefs actuam no Parque Infante D. Pedro dr
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Já falta pouco para se começar a ouvir o crepitar da lenha no Parque Infante D. Pedro, em Aveiro. A partir de sexta-feira e até domingo, aquele espaço volta a acolher um pop-up do evento Chefs On Fire, novamente integrado no Festival dos Canais. Os menus, constituídos por pratos feitos no fogo e fumo, estarão por conta de 12 chefs nacionais. Já a animação musical fica a cargo de nomes como Rita Vian, Pedro Mafama, Moullinex e Monday, entre outros. Os bilhetes custam 40 euros (20 euros para crianças) e incluem quatro doses de comida e acesso ao concerto. Já há refeições prestes a esgotar.

O cabeça-de-cartaz do Chefs On Fire Aveiro é Diogo Formiga, chef do Encanto, em Lisboa, restaurante do grupo de José Avillez. Natural de São Pedro do Sul, Formiga “tomou Aveiro de assalto” quando decidiu estudar Biologia. A paixão pela culinária acabou por falar mais alto e torná-lo cozinheiro, chefiando actualmente a cozinha daquele que foi o primeiro restaurante português de alta cozinha vegetariana a conquistar uma estrela Michelin. Isto, sem nunca deixar de visitar com frequência a cidade que considera a sua segunda casa.

Do leque de chefs convidados fazem ainda parte Mónica Gomes, do Olaias, na Figueira da Foz, e de Angélica Salvador, do IN Diferente, no Porto – ambos com uma distinção Bib Gourmand do Guia Michelin. Duarte Eira, do Salpoente, em Aveiro; David Jesus, do Seiva, em Leça da Palmeira; Ana Leão, hoje à frente do Babel, no Porto; e Ricardo Casqueiro, do MA, em Coimbra, também participarão no evento.

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“Aumentámos a lista de chefs. Em cada refeição vamos ter quatro, cada um deles a fazer um prato, o que nos permite elevar a qualidade”, anuncia Gonçalo Castel-Branco, produtor executivo do evento, em declarações à Fugas. Alargou-se a equipa de cozinheiros, mas também “o perímetro do talento” presente neste pop-up, destaca o organizador, realçando as participações de cozinheiros oriundos de outras cidades da região Centro.

O que não muda, garante Gonçalo Castel-Branco, é a aposta na sustentabilidade. O Chefs on Fire “nasceu sustentável” - entre outras medidas, adoptou uma política de zero uso de plástico e um sistema de replantação da lenha consumida – e é assim que quer continuar a ser.

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“Começando, desde logo, pelo tamanho do festival. As escolhas que eu consigo fazer para um evento desta dimensão, são escolhas que não estão disponíveis para um evento de 50 mil pessoas”, nota, exemplificando: “usar copos de vidro, conseguir apostar em produtores locais, replantar toda a madeira de utilizámos, são tudo coisas que conseguimos fazer por termos esta escala”.

No ano passado, o Chefs on Fire de Aveiro recebeu a visita de cerca de 2.500 pessoas. “Foi um enorme sucesso. Esgotámos completamente”, recorda o produtor, confiante de que a edição deste ano mantenha a fasquia. “Já temos o jantar de sábado quase esgotado”, alerta.

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Os almoços são servidos entre as 12h e as 17h e os jantares entre as 18h e as 23h. Os bilhetes podem ser comprados no site oficial.

A terminar o Verão, o festival terá nova edição em grande com um regresso a Cascais-Estoril, isto enquanto faz planos para conquistar Espanha: em Outubro estreia-se em Madrid.

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