Sondagem: portugueses confiam mais em Montenegro do que em Marcelo
Sondagem realizada pela Aximage para o Diário de Notícias, Jornal de Notícias e TSF mostra que avaliação de desempenho de Marcelo Rebelo de Sousa continua em terreno negativo.
Os portugueses estão a confiar mais em Luís Montenegro do que em Marcelo Rebelo de Sousa. Segundo a sondagem realizada entre 3 e 8 de Julho pela Aximage para o Diário de Notícias, Jornal de Notícias e TSF, são 35% aqueles que referem confiar mais Montenegro e 27% em Marcelo. Para 25% dos inquiridos a confiança distribuiu-se de forma igual entre os dois. E, pela primeira vez nesta sondagem, há um maior número de inquiridos a responder que confiam mais no primeiro-ministro do que no Presidente da República.
É junto dos eleitores da Aliança Democrática que a diferença mais se acentua a favor de Luís Montenegro: 58% confiam mais no primeiro-ministro e 18% dizem confiar mais em Marcelo Rebelo de Sousa.
Habituado a elevados níveis de popularidade, Marcelo Rebelo de Sousa tem visto cair a avaliação que os portugueses fazem do seu trabalho como Presidente da República. Em Dezembro passado, a popularidade do chefe de Estado recuou para mínimos de mais de três anos e a avaliação só persistia em valores positivos graças aos eleitores sociais-democratas. A avaliação de desemprenho agora revelada mostra a avaliação negativa a diminuir e a positiva a subir, embora o Presidente continue em terreno negativo: 53% (ou seja, mais de metade dos inquiridos) reprovam a actuação de Marcelo Rebelo de Sousa — com 21% a darem um “muito mau” — e 37% a dar nota positiva.
Ainda segundo a TSF, o primeiro-ministro é popular entre os eleitores de todas as idades, mas há uma maior expressão junto do segmento mais jovem, em que Montenegro leva uma vantagem de 11 pontos em relação a Marcelo.
Além das questões sobre a popularidade do primeiro-ministro e Presidente, a sondagem também se focou na recente eleição de António Costa para a presidência do Conselho Europeu: cerca de 70% dos inquiridos concordaram com a nomeação e 22% estão contra.