Pogacar autoritário nos Pirenéus, com Vingegaard e Evenepoel a cederem no Tour

Ataque fulminante do esloveno a cinco quilómetros do alto de Pla d’Adet garante reforço da liderança da Volta a França.

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Jonas Vingegaard no Tourmalet GUILLAUME HORCAJUELO / EPA
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Tadej Pogacar (UAE) venceu este sábado a 14.ª etapa da Volta a França, no primeiro de dois dias duríssimos nos Pirenéus. Uma tirada de 151,9 quilómetros com partida em Pau e chegada a Saint-Lary-Soulan Pla d'Adet que deu ao líder do Tour a possibilidade de amealhar segundos que podem vir a ser importantes na discussão com Vingegaard e Evenepoel.

Pogacar ganhou 39 segundos (mais 4 de bonificação) a Vingegaard e 1m10s a Evenepoel, ampliando a vantagem na geral, onde o português João Almeida (UAE) segurou o quarto lugar da geral, apesar de ter perdido 12 segundos (tem agora oito de vantagem) para Carlos Rodríguez (INEOS), que terminou a etapa em quarto, a 1m19s de Pogacar.

O dia teve uma fuga de 15 ciclistas que o português Rui Costa (EF Education) integrou, mas que a dureza do Tourmalet - onde Lazkano (Movistar) foi mais forte - acabou por reduzir a cinco no alto de Hourquette d'Ancizan, reservando para a última escalada o maior pico de adrenalina.

A corrida dos candidatos começaria mais a sério no ataque ao Pla d'Adet, quando Ben Healy (EF Education) já se destacara dos companheiros de fuga, dispondo de pouco mais de um minuto de vantagem para o grupo do camisola amarela. Tempo insuficiente para fazer vingar a escapada.

A cerca de nove quilómetros da meta, João Almeida (UAE) endureceu o ritmo, tendo o companheiro de equipa Adam Yates atacado dois quilómetros depois. Yates tinha uma missão que não passava simplesmente por alcançar Ben Healy, o que se verificou a 4,5 quilómetros da meta. Nessa altura, Tadej Pogacar acabara de lançar o ataque fulminante, juntando-se rapidamente ao companheiro.

O líder deixou Vingegaard e Remco Evenepoel para trás, beneficiando da ajuda momentânea de Yates para ganhar terreno ao dinamarquês, enquanto Evenepoel perdia a roda de Vingegaard (e o segundo lugar da geral), deixando a discussão da etapa aos dois da frente. Algo que acabaria por não suceder, já que Vingegaard não conseguiu anular a diferença para o rival, que assim assegurou a segunda vitória nesta edição do Tour.

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