O meu marido trata-me mal. Quando é que o posso enfrentar?

A empatia não deve ser usada como uma ferramenta para absolver alguém do mal que lhe está a causar. E ter empatia não é uma razão para permanecer numa relação prejudicial.

Foto
"Não é suposto ter empatia para com os outros sem também ter essa empatia para consigo própria" Pixabay/pexels
Ouça este artigo
00:00
04:38

Exclusivo Gostaria de Ouvir? Assine já

Reparei que os seus conselhos parecem recomendar regularmente uma empatia extrema. Eu sou muito empática por natureza. Por isso, a empatia é a minha abordagem de rotina. Estou numa relação de longa duração que me obrigou a censurar severamente quaisquer declarações sobre os meus próprios sentimentos. O meu marido até me pediu para concordar por escrito em nunca utilizar quaisquer palavras com conotações negativas — que ele avalia depois de eu as utilizar, com as conotações escolhidas a partir de definições online que ele encontra — para se referir às suas acções ou declarações.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.