Sofrimento do polícia foi provado em tribunal mas não o de Cláudia Simões e da sua filha

Para os juízes não fica claro que, “em resultado directo e necessário da conduta de Carlos Canha”, a filha de Cláudia Simões, de oito anos na altura, tenha ficado “em choque e traumatizada”.

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Arquivo. Julgamento da agressÃo a Cláudia Simões (na foto) no tribunal de Sintra Daniel Rocha
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Arquivo. Terceira sessão do julgamento de Carlos Canha (na foto), um dos 3 polícias da PSP que foi julgado no caso de agressões a Cláudia Simões e o que foi acusado do maior número de crimes. Daniel Rocha
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21 Janeiro 2020 - Cláudia Simoes, apresentou queixa por agressão de um polícia da PSP a 19 de Janeiro de 2020 Rui Gaudêncio
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É longa a lista de factos que o Tribunal de Sintra entendeu não terem ficado provados em julgamento quando condenou Cláudia Simões por agressão ao polícia da PSP Carlos Canha e inversamente o absolveu por não entender que as lesões sofridas por Cláudia Simões tenham resultado de uma agressão do agente.

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