A sentença de Cláudia Simões e o vício do racismo estrutural

O caso convidaria – penso eu – a alguma prudência na análise do acórdão. Infelizmente, essa prudência não existiu.

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Passaram quatro anos e meio desde a noite em que Cláudia Simões entrou num autocarro com a sua filha e, por causa de a criança de oito anos não ter consigo o passe (gratuito, note-se), acabou com a cara feita num bolo, detida, acusada e agora condenada por um colectivo de juízes do Tribunal de Sintra a um ano de pena suspensa. O polícia que a deteve nessa noite teve uma condenação superior – três anos, também com pena suspensa –, não por agressões a Cláudia Simões, mas a duas outras pessoas que filmaram a cena, acabando ilegalmente detidos e agredidos numa esquadra.

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