O futuro do Aleixo terá novas torres de habitação, mas para outros moradores
Encosta do antigo bairro vai ter 13 prédios, um dos quais com 21 pisos, e apenas uma fracção de casas a custos controlados. É uma “substituição social”, diz sociólogo que acompanhou desmantelamento.
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Jorge Amaral diz que até nem tem muitas razões de queixa. Habitou o 13º andar da torre cinco do Bairro do Aleixo durante 25 anos e foi transferido para a vizinha Pasteleira Nova quando o estigmatizado complexo foi demolido. “Há moradores que ficaram tristes”, recorda, perderam a sua comunidade, dispersa que foi por vários pontos de habitação camarária do Porto, mas o estivador de 54 anos acabou ficou pelas redondezas. Isso acabou por amortecer o choque da mudança.
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