Um vídeo mostra Diddy a agredir ex-namorada. Músico diz que as suas acções são “indesculpáveis”
Sean “Diddy” Combs recorreu ao Instagram para lamentar o episódio captado em vídeo, que a CNN exibiu e que mostra o rapper a pontapear e a arrastar a ex-namorada, Cassandra “Cassie” Ventura.
O magnata do hip-hop Sean “Diddy” Combs, também conhecido como Puff Daddy, apareceu num vídeo no Instagram a assumir as agressões à ex-namorada, a cantora de R&B Cassandra “Cassie” Ventura, que se vêem num vídeo, transmitido na semana passada pela CNN.
No filme, datado de 2016 e proveniente das imagens de segurança do hotel onde o casal estava hospedado, vê-se Diddy a atirar Cassie ao chão, a pontapeá-la e depois a arrastá-la. O vídeo não tem som.
Apesar de o músico assumir a responsabilidade pelo violento episódio, considerando que as suas acções são “indesculpáveis”, garante que está “empenhado em ser um homem melhor todos os dias”. E conta: “Procurei ajuda profissional, comecei a fazer terapia, a ir para a reabilitação. Tive de pedir a Deus a sua misericórdia e graça.”
Na declaração, Diddy pede “imensa desculpa”, descrevendo o seu estado de espírito na altura e no presente: “Estava enojado quando o fiz. Estou enojado agora.”
Para a equipa jurídica de Cassie, “o vídeo de revolver as entranhas, só veio confirmar o comportamento perturbador e predatório do senhor Combs”.
Em Novembro do ano passado, a ex-namorada do produtor e músico norte-americano acusou-o de a ter drogado, agredido e violado, e de ter mantido um comportamento abusivo desde que se conheceram, em 2005. Na época, Combs negou todas as acusações. Dias depois, porém, as partes chegaram a acordo, sem que os termos desse tenham sido revelados. Numa declaração conjunta com Combs, Cassandra Ventura disse que “decidiu resolver este assunto amigavelmente em termos que eu tenho algum nível de controlo”.
No entanto, outras queixas de assédio e abuso sexual vieram a lume, nomeadamente do produtor do seu último álbum, Rodney Jones Jr. (Lil Rod), que acusou o artista de ter dado álcool misturado com drogas "a menores e trabalhadoras do sexo" e de ter montado um "empreendimento de tráfico sexual". Em Março, o Departamento de Segurança Interna (DHS, na sigla original) dos Estados Unidos realizou buscas à residência de Combs.