Ciência portuguesa desenvolve tecnologia para mudar indústria do mármore

Equipa do Instituto Superior Técnico usa digitalização e inteligência artificial para prever texturas, cores e veios no interior de um bloco de mármore.

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Área de extracção de mármore em Fonte da Moura, Aldeia de Pardais, Borba Daniel Rocha
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A olho nu, um bloco de mármore com três metros de comprido, dois de altura e metro e meio de largura é apenas aquilo que aparenta: uma pedra dura, capaz de pesar 25 toneladas ou mais. No prazo de um ano e meio, porém, essa aparência apenas monolítica vai acabar. Um projecto de investigação dirigido pelo Departamento de Engenharia de Recursos Minerais do Instituto Superior Técnico está a desenvolver uma tecnologia que permitirá aos industriais saber o que está dentro destes blocos. Ou, mais exactamente, que tonalidades existem ou que tipo de veios haverá em cada pedra acabada de chegar das jazidas de Vila Viçosa, Estremoz ou Borba.

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