Chama Olímpica já está a caminho de Paris

A tocha olímpica iniciou hoje o seu percurso em direcção a Paris. A estafeta começou na basílica de Notre-Dame-de-la-Garde, em Marselha.

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Chama Olímpica inicia percurso de Marselha a Paris, em estafeta. ALKIS KONSTANTINIDIS / REUTERS
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O início do percurso da tocha olímpica em França começou hoje na basílica de Notre-Dame-de-la-Garde, em Marselha. Basile Boli, ex-futebolista, foi o primeiro a carregar o símbolo, que deve chegar a Paris no dia 26 de Julho, avança a agência Lusa.

O antigo jogador de futebol francês, que marcou o único golo da vitória do Olympique Marselha na final da Taça dos Clubes Campeões Europeus de 1993, iniciou a estafeta junta da estátua dourada "Bonne-Mère", símbolo da cidade do sul de França.

Vestido de branco, como todos os estafetas, passou, pouco depois, o testemunho. Deu o "beijo da tocha", a Colette Cataldo, de 83 anos, adepta do clube de futebol marselhês, que cantou "Allumer le feu" (que se traduz para "Acende o fogo") do cantor e compositor francês Johnny Hallyday.

"Faz pulsar o coração e é fantástico. É a chama olímpica, é o símbolo do desporto, da convivência, de tudo o que podemos desejar no mundo", disse Basile Boli, citado pela Lusa.

Tony Estanguet, presidente do Comité Organizador dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, alertou antes do início da estafeta: "Cuidado, o vosso testemunho vai ser passado muito rapidamente, por isso aproveitem!"

"Começámos bem. Agora é a vez da partida! Vamos proporcionar estes momentos de festa e de emoção todos os dias", acrescentou, referindo-se depois aos 10 mil estafetas - portadores de tochas - em 400 cidades francesas que vão fazer o percurso em direcção à cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris, que vão decorrer entre os dias 26 de Julho e 11 de Agosto.

A "Chama Olímpica" foi acesa na quarta-feira à noite junto ao porto de Marselha pelo músico "rapper" marselhês Jul, perante 150 mil pessoas.

A tocha é um dos símbolos dos Jogos Olímpicos e evoca a lenda da antiguidade clássica grega sobre Prometeu, que teria roubado o fogo da forja de Efesto (Vulcano) para o entregar aos mortais.