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Nos Aliados, a liberdade do Porto celebrou-se numa noite de música e poesia
Na noite que antecedeu o cinquentenário do "dia inicial", o Porto saiu à rua de cravo na mão e cantou a liberdade na Avenida dos Aliados.
A Avenida dos Aliados, no Porto, encheu-se na noite de quarta-feira para dar início às celebrações dos 50 anos do 25 de Abril. Milhares de vozes entoaram Grândola, Vila Morena e houve fogo-de-artifício.
A noite começou com um espectáculo de videomapping no Hotel Monumental, que uniu Alfredo Cunha — autor da icónica fotografia de Salgueiro Maia —, o músico Rodrigo Leão e o artista plástico Vhils à Comissão Comemorativa dos 50 anos do 25 de Abril.
Logo a seguir, subiram ao palco os grupos Canto Nono, Vozes da Rádio e Coral de Letras da Universidade do Porto. Cantaram a liberdade e quem ouvia acompanhou. Ouviu-se desde Sérgio Godinho a José Mário Branco, sem nunca esquecer Zeca Afonso. Gritavam: "Não me obriguem a ir para a rua gritar". Integrados no concerto "Aliados à Liberdade", Pedro Lamares e Odete Mosso surgiram para declamar poesia.