Dalila Rodrigues nomeia Diogo Ramada Curto para dirigir a Biblioteca Nacional

Historiador assume o cargo “em regime de substituição”, ocupando o lugar que até Março fora de Maria Inês Cordeiro.

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Historiador Diogo Ramada Curto irá dirigir a Biblioteca Nacional de Portugal Nuno Ferreira Santos
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Diogo Ramada Curto (Lisboa, 1959) vai ser o novo director da Biblioteca Nacional de Portugal (BNP). O historiador e professor vai substituir no cargo Maria Inês Cordeiro, que se aposentou em Março.

A nomeação, “em regime de substituição”, foi feita pela ministra da Cultura, Dalila Rodrigues, e anunciada esta segunda-feira em comunicado do seu gabinete.

Diogo Ramada Curto – que, desde 2010, é responsável pela Biblioteca da Casa Cadaval, em Muge – é doutorado em Sociologia Histórica pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, onde se licenciou em História. Leccionou nos departamentos de Sociologia e História e é actualmente professor catedrático no Departamento de Estudos Políticos na Nova. Paralelamente, foi professor visitante em várias universidades estrangeiras, como a École des Hautes Études en Sciences Sociales, em Paris; a Universitat Autònoma de Barcelona; a Universidade de São Paulo; e a Brown University e a Yale University, nos Estados Unidos.

O comunicado do MC menciona ainda o trabalho desenvolvido por Diogo Ramada Curto entre 2000 e 2008 na Cátedra Vasco da Gama em História da Expansão Europeia do Instituto Universitário Europeu, em Florença.

O novo director da BNP é autor de inúmeros livros e artigos “em três áreas de investigação: cultura escrita e intelectual, impérios e colonialismo, e cultura política”, acrescenta o comunicado, referindo ainda a direcção de duas colecções de História e Ciências Sociais: Memória e Sociedade, na Difel (34 títulos, entre 1988 e 2005); e, com Nuno Domingos e Miguel Jerónimo, História e Sociedade, nas Edições 70 /Grupo Almedina (24 títulos, desde 2010).

Em 2014, Diogo Ramada Curto, que é também colunista na imprensa, foi distinguido com o Prémio P.E.N. Clube na categoria de Ensaio com o livro Para que Serve a História? (Tinta-da-China, 2013) e, em 2015, com o Prémio Jabuti atribuído à obra colectiva O Brasil Colonial (Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2014).

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