Onze pontos para seis jogos: Real Madrid tem título e meio na mão

O “el clasico”, frente ao Barcelona, confirmou que só um milagre impedirá o Real Madrid de conquistar a Liga espanhola 2023-24.

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O Real Madrid ganhou o clássico e tem o título à vista Juan Medina / REUTERS
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Neste domingo, o Real Madrid poderia encomendar faixas de campeão se não perdesse frente ao Barcelona – ficaria com pelo menos oito pontos de vantagem, com seis jogos por disputar. Ficaria fácil. Depois do que se passou em Madrid, ficou mais fácil ainda do que isso. O triunfo (3-2) aumenta a diferença entre as equipas para 11 pontos, vantagem que é mais do que suficiente para o título ser, para catalães, uma quimera.

O jogo na capital espanhola começou praticamente com o golo do Barcelona, num canto batido ao segundo poste, aos 6 minutos, com abordagem falhada de Lunin e cabeceamento fácil de Christensen.

Aos 17’, deu-se o movimento “de assinatura” desta equipa do Real. Puxou toda a equipa para a direita, atraindo o Barcelona, antes de rodar rapidamente para criar um isolamento a Vinícius. Não resultou, mas sem problema: esperou que o Barcelona fosse todo para esse lado e devolveu rapidamente ao lado oposto, para isolamento a Vásquez.

Aí já houve espaço e o lateral passou por Cancelo antes de ser derrubado na área por Cubarsi. Penálti e golo de Vinícius.

Até ao intervalo, ainda houve algumas oportunidades de golo de ambos os lados (no Barça sobretudo de bola parada), mas de perigo relativo.

Na segunda parte, o jogo foi mais interessante. Além das bolas paradas, o Barcelona ia criando uma dinâmica mais rica, que consistia em ter Lewandowski descaído para o lado direito, “prendendo” Rudiger e deixando Camavinga exposto a Yamal — não havia dobras e o jovem ala foi ultrapassando uma e outra vez o lateral adaptado francês. Aos 69’, uma jogada deste tipo deu remate de Yamal, defesa incompleta de Lunin e recarga de sucesso de Fermín.

Parecia que ia haver campeonato, mas, cinco minutos depois, houve um cruzamento de “Vini” para o segundo poste e Cancelo, “a dormir”, deixou Vásquez finalizar sozinho — o português vive um período desportivo difícil na Catalunha.

E tudo ficou ainda mais claro com o 3-2 de Bellingham, numa transição já com o Barcelona balanceado para o ataque.

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