Fotogaleria
A obra monumental de Richard Serra (1938-2024) em imagens
Uma das figuras mais importantes das artes no último século, era o paradoxo do monumental e do minimal.
O escultor norte-americano Richard Serra morreu esta terça-feira aos 85 anos. Um dos maiores nomes das artes do último século, era conhecido pela sua escultura monumental, sobretudo em ferro e aço — com um toque inesquecível, de ferrugem e frio — e pelo convite inescapável a viver o espaço dentro dela como um local moldável, mutante, ainda que dentro dos maiores museus do mundo. Morreu em casa, em Long Island (estado de Nova Iorque), de pneumonia.
A notícia da sua morte foi avançada pelo diário norte-americano The New York Times, citando o seu advogado John Silberman. O escultor foi um dos grandes nomes das artes plásticas a nível global e um homem que via o seu trabalho a partir da perspectiva do seu público. Uma obra “centrada no espectador”, cita o New York Times, que ao percorrer as suas obras ou tocá-las tomaria as suas decisões, reflectiria, sentiria ou que o mundo se abatia sobre si ou que tudo era uma questão de perspectiva. O som viaja também pela sua escultura como o espectador.