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Como a imagem de uma bola de futebol pode vencer um concurso de fotografia de vida selvagem
Já são conhecidos os vencedores das dez categorias dos British Wildlife Photography Awards, competição que em 2023 recebeu mais de 14 mil fotografias.
À superfície vê-se apenas uma bola de futebol. Mas abaixo da linha de água há uma colónia de cracas. "O futebol foi levado para Dorset depois de uma enorme viagem oceânica através do Atlântico”, conta Ryan Stalker, autor da fotografia vencedora absoluta dos British Wildlife Photography Awards (BWPA). "Mais lixo no mar pode aumentar o risco de mais criaturas se tornarem espécies invasoras", acrescenta o fotógrafo vencedor da categoria Costa e Vida Marinha.
"Pergunto-me sobre a jornada que a bola percorreu. Desde inicialmente se perder, depois passar um tempo nos trópicos, de onde as cracas são nativas, e talvez anos em mar aberto antes de chegar a Dorset." A sua fotografia (tradução livre de Vagabundo do Oceano) é uma das vencedoras da competição, que este ano recebeu mais de 14 mil inscrições, competindo pelo prémio principal no valor de cinco mil libras (cerca de 5800 euros).
Entre os mais jovens — e aparentemente madrugadores —, Max Wood venceu na categoria 15-17 anos, Felix Walker-Nix entre os 12-14 anos e Jamie Smart no grupo dos fotógrafos com 11 anos ou ainda menos.
Os BWPA são actualmente uma vitrina para a fotografia de natureza do Reino Unido e "um alerta crucial do valor das nossas florestas, zonas húmidas e outros ecossistemas". “Essa colecção é mais do que apenas uma galeria de imagens, é uma celebração, um álbum da beleza duradoura de toda a vida selvagem britânica e um apelo à preservação dos espaços naturais que temos a sorte de ter", sublinha Will Nicholls, director dos BWPA.