Presidenciais na Rússia: Centenas de russos esperam para votar na embaixada em Lisboa

Foram muitos os russos que engrossaram a fila de eleitores, que enche parte da Calçada de Arroios e também da Rua Ponta Delgada, nas imediações da embaixada da Rússia.

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Centenas de russos esperam ordeiramente a sua vez para votar na embaixada da Rússia em Lisboa ANTÓNIO PEDRO SANTOS
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Centenas de russos esperam ordeiramente a sua vez para votar na embaixada da Rússia em Lisboa ANTÓNIO PEDRO SANTOS
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Largas centenas de russos esperam este domingo ordeiramente a sua vez para votar na embaixada da Rússia em Lisboa e muitos deles não escondem a vontade de mudar, mas também alguma descrença no processo eleitoral.

Principalmente a partir do meio-dia, hora a que um movimento internacional de contestação ao Presidente Putin convidou os russos a votarem, foram muitos os russos que engrossaram a fila de eleitores, que enche parte da Calçada de Arroios e também da Rua Ponta Delgada, nas imediações da embaixada da Rússia.

Os eleitores, muitos deles acompanhados de crianças e bebés de colo, estão a entrar a uma cadência lenta nas instalações da embaixada, que está protegida com grades e uma significativa presença policial.

Os eleitores fazem-se acompanhar de passaporte e alguns deles são, no final da votação, abordados por elementos de uma organização que está a fazer uma espécie de sondagem à boca da urna.

O objectivo é demonstrar que, ao contrário do que dizem as autoridades russas, estes cidadãos querem a mudança e não a continuidade do Presidente russo, Vladimir Putin.

O protesto internacional "Meio-dia contra Putin" foi agendado para hoje, o último dos três dias de votação das eleições presidenciais russas, e convida os cidadãos russos, na Rússia e a nível internacional, a deslocarem-se às respectivas assembleias de voto ao meio-dia "para expressarem uma posição colectiva contra a actual situação política".

Vladimir Putin está no poder desde 2000 e pretende garantir um quinto mandato presidencial, depois de também ter ocupado o cargo de primeiro-ministro entre 2008 e 2012.