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No Dia da Mulher, a luta continuou nas ruas de todo o mundo
O Dia da Mulher foi assinalado um pouco por todo o mundo com protestos e manifestações de feministas, pela igualdade de género e pela defesa de direitos humanos elementares. Recordaram-se as vítimas de violência doméstica, de femicídio e de vários conflitos armados.
Milhares de feministas em todo o mundo saíram à rua esta sexta-feira em manifestações pela igualdade de género e pelos direitos humanos. As vítimas de violência doméstica e as mulheres em territórios de guerra foram recordadas nas arruadas que aconteceram em vários pontos do globo, da América do Sul à Europa, do México à Albânia — e também em Portugal.
As imagens que chegam de todo o mundo mostram manifestantes com bandeiras e faixas com mensagens de ordem, com máscaras nos rostos e cartazes em punho. Em Paris, capital francesa, centenas de mulheres exibiram folhas de papel com os nomes de mais de 900 mulheres mortas por femicídio no país desde o início da presidência de Emmanuel Macron. Em Atenas, a fachada da Câmara Municipal foi palco de uma obra de arte que representa uma bandeira grega feita de tiras de lençóis, numa referência às vítimas de violência doméstica.
Do outro lado do Atlântico, na Cidade do México, uma mulher protestou com vestido de noiva ornamentado com um cartaz com a mensagem: "Não são ameaças, não são lesões, não é violência doméstica, é tentativa de femicídio". No Rio de Janeiro, Brasil, várias mulheres seguram uma faixa que diz: "Juntas Somos Gigantes" e recordam a activista Marielle Franco, morta, juntamente com o motorista, em 2018, num tiroteio. Veja as imagens na fotogaleria.