“É só haver uma brecha para se reverter a lei do aborto”, alerta activista feminista

Na conferência que assinalou o 34.º aniversário do PÚBLICO, um diálogo de duas feministas depressa se multiplicou numa conversa com várias. “Nunca nenhum direito está conquistado”, alertou-se.

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Conversa juntou várias activistas feministas na Culturgest Inês Ventura
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A deixa era um diálogo entre duas feministas de duas gerações distintas – eram elas Manuela Tavares e Maria Francisca Ferreira. Mas, na verdade, a conversa “Diálogo entre duas feministas”, uma das iniciativas que assinalou o 34.º aniversário do PÚBLICO esta terça-feira, tornou-se num diálogo entre várias feministas de várias gerações. Nessa sala da Culturgest, em Lisboa, havia activistas que lutaram pela despenalização do aborto em Portugal e algumas que não tinham idade para ter lutado na altura, mas que já começaram a perceber que não é um direito garantido, depois de se ter tornado um tema na campanha eleitoral. “É só haver uma brecha para se reverter a lei do aborto”, alertou Célia Metrass, uma das activistas feministas presentes na plateia.

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