França é o primeiro país do mundo a inscrever o direito ao aborto na Constituição
Quase 50 anos depois da despenalização da interrupção voluntária da gravidez, França deu um passo mais. Agora, o combate é pela consagração deste direito na Carta dos Direitos Fundamentais da UE.
Cabendo-lhe abrir uma sessão história, o primeiro-ministro, Gabriel Attal, chegou ao Palácio Versailles acompanhado de Jean Veil, o filho de Simone Veil, que há 49 anos fez adoptar – e deu nome – a lei da despenalização do aborto em França. “A lei determina as condições em que se exerce a liberdade garantida à mulher de recorrer a uma interrupção voluntária da gravidez” – são estas as palavras acrescentadas agora à Constituição francesa, que assim consagra o direito ao aborto. “Liberdade para sempre”, antecipara, na sua capa, o jornal Libération.
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